
Wagner Olino (1989, São Paulo, Brasil)
Nascido no final dos anos 80, Wagner Olino foi mais uma criança obcecada por super-heróis, monstros e personagens que habitam os programas de TV, jogos de videogame, histórias em quadrinhos e embalagens de alimentos ultraprocessados. Esses produtos foram o primeiro contato do artista com as artes visuais, e esse repertório - repleto de cores vibrantes e estridentes - influencia a produção do artista até hoje. A produção de Wagner se distribui entre desenhos, pinturas, objetos, esculturas e instalações, e explora temas ligados ao cotidiano, como por exemplo, a massificação de produtos e imagens, a crescente infantilização dos adultos, os falhos estereótipos masculinos e o culto psicótico à felicidade.
Bacharel em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado em 2010, Wagner já participou de exposições coletivas em museus, galerias e espaços independentes. Em destaque, a mostra “A Máquina Lírica”, curada por Pollyana Quintella em 2021 na Galeria Luisa Strina, e as exposições individuais “Olinolândia” na Laje Sp em 2024 e “Uneasy Dreams”, com curadoria de Júlia Cavazzini na Gruta em 2023.
